sexta-feira, 22 de abril de 2011

A meditação

A meditação encontra-se no meio de dois pólos; a concentração e a contemplação. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exactamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes, floresceu no Egipto (o mais antigo relato), Índia, entre o povo Maia, etc. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso.



A prática da meditação
Primeiramente devemos escolher um local silencioso, arejado e limpo. O quarto de dormir é o ideal.
Depois devemos nos acomodar em uma posição confortável, na qual seja possível permanecer por um bom tempo sem se mover.
Pode-se se sentar com as pernas cruzadas ao estilo oriental ou deitar-se com a barriga para cima, as pernas esticadas e os pés unidos.
Após isso deve-se fazer o relaxamento de todo o corpo, e para isso usaremos a técnica que já vimos nas primeiras lições deste curso.
Feito isso, iremos utilizar o método descrito abaixo e passar a praticar a meditação propriamente dita.
Ao praticar a meditação entenda que seu único objectivo deve ser silenciar a mente, parar com sua agitação e com a sucessão de pensamentos que normalmente ocorre.
Quando se consegue alcançar o silêncio absoluto da mente, ou seja, a ausência total de pensamentos, é que experimentamos o Vazio Iluminador, o êxtase místico, a liberdade da alma.
Quanto mais se pratica a meditação mais a mente vai se aquietando, e mais perto estaremos de alcançar o Vazio Iluminador.
Não se preocupe em saber como deve ser o Vazio Iluminador ou qualquer coisa do tipo. Concentre-se apenas na técnica de meditação que você estiver fazendo.
Seu objectivo deve ser apenas silenciar a mente, nada mais. O demais virá por acréscimo.
A mente é como um animal selvagem que precisa ser domado para obedecer.
Inclusive isto é simbolizado na passagem bíblica na qual o grande mestre Jesus entra em Jerusalém montado sobre o asno, o burrico.
Se quisermos entrar na Jerusalém celestial, nas dimensões superiores da natureza, devemos montar, domar e controlar o asno, ou seja, a mente.

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